quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Programação

04.dez (sáb) | 20h - Solteira, Casada, Viúva, Divorciada...
05.dez (dom) | 20h - Manual Prático de Felicidade
06.dez (seg) | 20h - Um Torto
07.dez (ter) | 20h - O Capataz de Salema
08. dez (qua) | 20h - Cordel do Amor sem Fim
09. dez (qui) | 20h - Guiomar - A Filha da Mãe
10.dez (sex) | 20h - O Acidente
11.dez (sáb) | 20h - O Amor de Clotilde Por Um Certo Leandro Dantas
12.dez (dom)
19h
- As Suas Mãos Onde Estão? ou Quando Aquiles Sangrou
20h - Lançamento do livro: "FORA DE CENA, no PALCO DA MODERNIDADE:
Um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho", do autor Luís Reis, tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal de Pernambuco

Sinopses:

Solteira, Casada, Viúva, Divorciada | 04.dez - 20h
(Maria Alves / ARENA)

Quatro Mulheres Uma Atriz e Várias Histórias

Solteira: A telefonista Vilma, funcionária de uma empresa de auto-ajuda procura manter-se sempre imparcial aos telefonemas que recebe, tentando sempre ajudar da melhor maneira possível. Porém, com o passar do tempo, a tensão das pessoas e os problemas escutados vão deixando a pacata telefonista numa crise de nervos fazendo a mesma virar o jogo da cena.

Casada: Do Carmo descobre no velório do marido que ele mantinha uma relação com outra mulher há muito tempo e que pretendia se divorciar dela. Desesperada e em crise de existência, Do Carmo começa a questionar e discutir a sua vida com o marido morto.

Viúva: Celeste Aída, uma mulher bem sucedida na vida, está diante de um tribunal e no desenrolar do seu julgamento, se descobre que ela praticou crimes hediondos. Com tamanha frieza da personagem ao expor a banalidade dos fatos que a levaram a cometer crimes tão absurdos, deixa claro para todos que estão presenciando um depoimento de uma pessoa fria e calculista, revelando assim a mente de uma psicopata.

Divorciada: Catarina Fields, atriz decadente que se coloca num patamar de estrela, está se preparando para uma festa de aniversário do ex-marido. Enquanto se arruma, conversa com seu amigo Joel o tempo inteiro, falando de sua vida e de suas relações amorosas.

Ficha técnica:
Elenco: Maria Alves
Texto: Noemi Marinho, Maria Adelaide Amaral, Luiz Arthur Nunes e Regiana Antonini
Direção: Aluízio Guimarães
Produção Executiva: ARENA
Programação Visual: Môlins Produções.
Figurino e Assistência de Direção: Gabriel Sá
Iluminação e Sonoplastia: Ednilson Leite
Criação de Maquiagem e Cabelos: Gabriel Sá
Camareiro: David Raniere.
Contra Regragem: Rafael Duque
Fonoaudióloga: Cirana Vasconçelos
Psicóloga: Ana Karla Nunes
Fotografias do espetáculo: Bira Nunes
Preparador Físico: Miguel Tabosa Neto
Maquiagem para fotos da campanha publicitária:Cristiano Carvalho

Vídeos do espetáculo:
Direção: Aluízio Guimarães
Direção de Fotografia e edição: Bruno Virgulino
Assistência: Saulo Virgulino
Produtora: Frame Vídeo
Direção de Arte: Waldeperes Barros
Produção de Set: Erton Cabral e Rafael Duque

Elenco dos vídeos:
Fausto Filho: Como o namorado de Catarina Fields
David Ranieri: Como Joel

--

Manual Prático de Felicidade | 05.dez - 20h
(Teodora Lins e Silva Cia. de Teatro)

Conta a história da personagem Gina casada com Everaldo que diante do medo de enfrentar as dicotomias da vida cria um universo virtual e potencializa os possíveis problemas de se constituir uma família.Seus momentos de dúvidas e certezas plenas, tristezas dilacerantes e risadas frouxas e espontâneas estão na natureza intrínseca da comédia e revelam a construção de uma encenação pautada na discussão de questões inerentes às relações humanas, mais precisamente dentro do grupo social família. Mesmo tomando como base as informações pictóricas geradas pelo texto, a encenação constitui uma ação dramática capaz de evitar a localização geográfica da cena, propondo sua fisicalização em qualquer centro urbano do mundo contemporâneo.

Ficha técnica:
Texto: Luiz de Lima Navarro
Direção: Williams Sant’anna
Elenco: Alcy Saavedra, e Sonia Christnak
Cenário: Williams Sant’anna
Cenotécnica: Alcy Saavedra, Hammai e Sonia Christnak
Sonoplastia: Williams Sant’anna
Grafitagem: Ariel Fernandes
Figurino: Marcondes Lima
Maquiagem: Marcondes Lima
Confecção de Figurino: Maria Lima
Iluminação: O Poste
Operação de som: Willimas Sant’anna e Amai de Assis
Operação de luz: Adriana Madasil e Manú Moema
Programação Visual: Stampa dos Pampas
Fotografia: Ronaldo Patrício e Isadora Melo
Assistência de Produção: Amai de Assis
Coordenação de Produção: Teodora Lins e Silva Cia. de Teatro
Produção Executiva: Alcy Saavedra , Fábio Luciano e Sonia Christnak
Captação de Recursos: Alcy Saavedra e Sonia Christnak
Realização: Teodora Lins e Silva Cia. de Teatro

--

Um Torto | 06.dez - 20h
(Grupo Magiluth)

Um Torto é um dialogo com um personagem confuso. Um homem que não tem idéia do valor dos seus sentimentos e nem do que sentir, por isso tenta construir com o público uma relação de identificação. Ele tenta entender a origem deste estado-situação. Nessa busca ele envereda por uma série de ações que se expõem como fluxos de pensamentos e de impressões sobre a vida, o “jogo”, a vida como jogo, o amor, o eu, apropriação, os outros, numa conflitante e honesta tentativa de dar forma, de atribuir contorno ao caos, ao que não conseguimos ver nem tocar, apenas sentir. Um Torto flerta com o que é real e o que é ficção e de fato é um reality show.

Ficha técnica:
Texto e atuação: Giordano Castro
Direção: Pedro Wagner
Iluminação: Pedro Vilela
Direção de Arte: Guilherme Luigi
Realização: Grupo Magiluth

--

O Capataz de Salema | 07.dez - 20h
(Companhia Fiandeiros de Teatro)

O Capataz de Salema é na verdade um grande poema que dialoga com a solidão humana, com as desigualdades sociais ao mesmo tempo em que se interpõe entre uma realidade cruel de sobrevivência e a esperança por dias melhores. Mostra a trajetória de três personagens bem diferentes entre si: Luzia, João (o capataz) e Sinhá Ricarda. A condição de miséria em que vivem Luzia e sua Avó, é o pano de fundo para a encenação e contrasta com a condição social do outro personagem, o Capataz, chamado João. O Capataz, que comanda pescadores, sem perceber que também é comandado, deseja casar com Luzia, oferecer-lhe uma vida melhor longe da miséria em que vive. O confronto entre o masculino e o feminino, opressor e oprimido, vida e morte é constantemente vivenciado neste universo circular de começo meio e fim. Toda a estrutura dramática do texto de Cardozo, foi feita com a utilização de redondilhas (versos de cinco ou sete sílabas), o que reforça o desafio dos estudos realizados para sua interpretação. O Capataz de Salema trata da solidão do ser humano a partir da visão de uma sociedade absenteista e cheia de contradições políticas, econômicas e humanas. Ela universaliza o estado humano de ser só, a imobilidade, a incapacidade da ação em nosso presente, em nosso passado, em nosso futuro. Aqui o Mar que traz a morte, traz também a vida, alimenta e destrói sonhos, esperanças e possibilidades de uma vida melhor.

Ficha técnica:
Elenco:Jefferson Larbos, Daniela Travassos, Manuel Carlos, Kéllia Phaysa, Paula Carolina, Charly Jadson
Texto: Joaquim Cardozo
Direção: André Filho
Figurino e maquiagem: Manuel Carlos
Cenário: Manuel Carlos e André Filho
Desenho de luz: André Filho
Iluminação: Suzana Vital
Ssnoplastia: André Filho
Efeitos sonoros: Chraly Jadson
Adereços de cena: Manuel Carlos

--

Cordel do Amor sem Fim | 08.dez - 20h
(O Poste Soluções Luminosas)

Cordel do Amor Sem Fim se passa na cidade de Carinhanha, sertão baiano, às margens do Rio São Francisco. Na cidade vivem três irmãs – a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza –, por quem José é apaixonado. Drummondianamente, Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio, um viajante forasteiro por quem ela se apaixona no porto da cidade, exatamente no dia em que um almoço marcaria seu pedido de casamento feito por José. Toda a trama então se desenrola em função do tempo de espera de Tereza pela volta de Antônio que vai interferindo na vida dos personagens de forma decisiva.
Com um final surpreendente (onde de tanto esperar o seu amado Tereza vira pedra as margens do rio São Francisco) o espetáculo contado de forma poética consegue tocar profundamente no sentimento humano, nos levando a fazer parte da trama, por nos vermos refletidos nas situações vividas pelos personagens.

Ficha técnica:
Elenco:
Agrinez Melo (Carminha)
Eliz Galvão (Tereza)
Naná Sodré (Madalena)
Thomás Aquino (José)
Texto: Claudia Barral
Encenação e cenografia: Samuel Santos
Execução de cenário: Nagilson
Direção de arte: Fernando Kehler
Figurino: Agrinez Melo
Execução de figurino: Sara Paixão
Plano de Iluminação: O Poste: Soluções Luminosas
Operação de luz: Débora Cristina
Plano de Maquiagem: Rosinha Galvão
Professor de Tai Chi Chuan: Mestre Manoel Francisco
Professor de percussão: Charly
Preparação vocal: Theonila Barbosa
Professor de canto: Sebastião Câmara
Letras das músicas: Carlos Barral
Músicas: Josias Albuquerque
Músico: Diogo Lopes
Fotografias: Aryella Lira
Programação visual: Samuel Santos

--

Guiomar – A Filha da Mãe | 09.dez - 20h
(Grupo Pharkas Sertanejaz)

O espetáculo apresenta Guiomar, filha da outra Guiomar que também era professora. “Que adquiriu pela Caixa aquela casa engraçada, não tinha porta, janela afinal não tinha nada. Não tinha sala nem quarto, a casa era só um vão, a latrina a gente entrava já naquela posição. E pagou por esta casa cem anos de escravidão. Ai ela viu que a desgraçada não tinha nada, nem chão. E depois de vinte anos vieram a dita tomar. Ficou desolada quase nua no meio da rua sem sorrir e sem chorar. Com uma mão na frente e outra atrás, pois, esta é a justiça que com o pobre se faz... Esta é a justiça que com o pobre se faz...”

Guiomar, a Filha da Mãe é a história de uma mulher que foi perdendo seu poder
aquisitivo até chegar a viver nas ruas do mundo, onde, de dentro de sua nova casa carroça, recolhe vida, antigas canções de Menestréis, histórias que vem desde a navegação dos portugueses, no século XVI, a chegada dos judeus cristãos novos no nordeste brasileiro. A História que Guiomar, a Filha da Mãe conta a nossa história aportando no caos dos tempos contemporâneos.

Ficha técnica:
Interprete: Augusta Ferraz
Texto: Lourdes Ramalho
Dramaturgia Cênica: Moncho Rodrigues
Iluminação/Pesquisa Musical e produção: Augusta Ferraz
Execução de luz: Carlinhos
Contra regra: Junior Gaudino
Fotografia: Manuel Valdez (Porto – Portugal)

--

O Acidente | 10.dez - 20h
(Visível Núcleo de Criação)

O Acidente faz o público refletir sobre a solidão, o amor, o isolamento e a falta de comunicação na sociedade contemporânea. Traz à tona a discussão sobre as relações afetivas e sociais na contemporaneidade, através da encenação de um texto que traça um olhar forte e íntimo sobre o ser humano. Toca em temas recorrentes na vida de homens urbanos, a solidão, o isolamento e falta de comunicação.
O enredo da peça trata de uma constante nas relações amorosas: a imagem que uma pessoa idealiza da outra sem conhecê-la. No espetáculo, Mário e Mírian são funcionários de uma empresa, que criaram uma idéia de cada um para si e moldaram suas vidas baseadas nisso.
Acidentalmente, na festa de aniversário de Mário, só Mírian aparece. Nessa noite, encurralados nessa paixão latente, os dois se revelam e descobrem suas verdadeiras identidades. Presos num pequeno apartamento, tudo vai se descortinando e suas vidas ganhando forma. Um quebra-cabeça que vai sendo montado vagarosamente com o olhar de fora, o do público.

Ficha técnica:
Elenco: Kleber Lourenço e Sandra Possani
Texto: Bosco Brasil
Direção: Fausto Filho
Direção de Arte: Java Araújo
Criação de luz: Luciana Raposo
Trilha sonora original: Orlando Nascimento
Design Gráfico: Gabriel Azevedo
Fotografias: Osmário Marques
Fotografia do vídeo: Marcelo Lyra e Alexandre Severo
Coordenação de Produção e Divulgação: Priscila Dantas
Produção executiva: Sandra Possani e Kleber Lourenço
Realização: Visível Núcleo de Criação

--

O Amor de Clotilde Por Um Certo Leandro Dantas | 11.dez - 20h
(Trupe Ensaia Aqui e Acolá)

Espetáculo adapta para a estética do Circo-Teatro o romance A Emparedada da Rua Nova, um dos clássicos da literatura pernambucana. Escrito entre 1909 e 1912 e posteriormente publicada em um único volume, A Emparedada da Rua Nova é um romance que relata a história de Clotilde, emparedada viva pelo pai, o comerciante Jaime Favais, como castigo por engravidar do galante Leandro Dantas. A história do emparedamento da jovem é uma das lendas que fazem parte do imaginário recifense. Há quem acredite que a obra de Carneiro Vilela é inspirada em um caso nebuloso que de fato teria ocorrido na época.
Em O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas somente algumas características dos personagens principais do romance original são mantidas – a obra de Carneiro Vilela é apenas o ponto de partida escolhido para trabalhar o circo-teatro e seu principal gênero dramático – o melodrama. Inspirados nos clichês presentes em folhetins, cinema e novelas, o grupo tomou a liberdade de alterar o clássico da literatura pernambucana, inserindo reviravoltas e um novo desfecho para o casal que viveu um amor proibido no Recife do século XIX.
A trilogia circense proposta pela Trupe é baseada em pesquisas sobre a obra de Marco Camarotti (1947-2004). PhD em teatro, Camarotti se debruçou sobre modalidades teatrais que são marginalizadas pela sociedade: o teatro para a infância e juventude, o circo-teatro e o teatro folclórico.

--

As Suas Mãos Onde Estão? ou Quando Aquiles Sangrou | 12.dez - 19h
Atividades Formativas do Teatro de Santa Isabel / Cia do Chiste

Alegoria da perda amorosa dentro de uma relação homo afetiva. Desfilando memórias e a possibilidade de um discurso romântico dentro da internet, dois personagens, um no presente e outro na Grécia antiga dialogam sobre a amorosidade, a impossibilidade do casal e a superação, no encontro com o ato de recordar.

Ficha técnica:
Elenco: Cleyton Cabral e Pascoal Filizola
Autor: Carlos Bartolomeu
Diretor: Wellington Junior
Fotografias: Ronaldo Menezes
Realização: Atividades Formativas do Teatro de Santa Isabel / Cia do Chiste

Nenhum comentário:

Postar um comentário